quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Meus riffs prediletos

Titulo do post autoexplicativo. Nada de riffs mais emblemáticos, importantes, conhecidos ou qualquer droga do tipo. Listarei os meus PREDILETOS.

Obs 1: Sem ordem de preferência, apenas enumerei.

Obs 2: Esse post vai ter que ter uma parte dois, já que é muito riff bom.

The Who - Can't Explain
É possível que o Jimmy Page tenha gravado esse riff (ele nem desmente nem confirma, provavelmente sequer lembra), tendo em vista que na época ele era um músico de estúdio requisitadíssimo e participou desta sessão de gravação. Todavia, eu prefiro acreditar que o riff é mesmo do Pete Townshend (e o solo do Page), tendo em vista que não é qualquer um, nem mesmo o lendário guitarrista do Led Zeppelin, que tem essa pegada de mão direita avassaladora. Básico e eletrizante.

The Rolling Stones - Brown Sugar
Keith Richards é um gênio dos riffs, certo? Mas é claro! Todavia, é interessante lembrar que "Brown Sugar" foi composta pelo Mick Jagger (inclusive o riff). Pois é, a guitarra que é cara do Keith não foi criada por ele. Ainda assim, sua execução é arrebatadora e determinante para o resultado final. P.S.: Uma menção honrosa para a espetacular "Bitch". Keith merece.

Jeff Beck Group - Rice Pudding
Meu guitarrista predileto em um de seus momentos mais pesados. Isso é o que da compor na companhia do Ron Wood. Para criar uma "provocação" gratuita (e sem muita seriedade), deixo uma questão: seria esse o riff que o Jimi Hendrix sempre quis fazer? 

Mahavishnu Orchestra - Eternity's Breath
Um dos momentos mais rockeiros do John McLaughlin. Tem dinâmica, peso e tensão, servindo de resolução perfeita para a introdução atmosférica da faixa.

Led Zeppelin - Custard Pie
É neste riff que eu comprovo minha tese de que não basta uma ótima guitarra para se construir um bom riff. É preciso que todos os instrumentos soem coesos. Que o Jimmy Page é um criador incrível todos já sabem, mas é justamente o baixo pulsante do John Paul Jones e a bateria cheia do groove do John Bonham que fazem a magia acontecer.

Black Sabbath - Into The Void
Tony Iommi é para mim o melhor riffmaker do rock. Eu poderia de "ouvidos tapados" escolher seu melhor riff, já que são todos excelentes. Ainda hoje ele é brilhante, mas o riff de "Into The Void" é especial. Será eternamente um dos momentos mais cavernosos da história do heavy metal. É intenso, brutal e amaldiçoado. Quando a cozinha chega somando forças a coisa beira o divino. Tudo que o doom e o stoner queria ser.

AC/DC - You Shook Me All Night Long
O problema de listar um riff do AC/DC é que hoje, após milhares de audições, eles não soam mais tão impactantes. Todavia, é inegável a qualidade deste riff. Era tudo que eu queria saber tocar quando era um fedelho. Os irmãos Young sabem como construir passagens de guitarra apaixonantes com apenas três acordes. Puro rock n' roll.

Deep Purple - Bloodsucker
Aqui o riff não está apenas na introdução. A linha de guitarra da canção como um todo é um grandioso riff apoteótico. Simples assim.

King Crimson - 21st Century Schizoid Man
Um estrondo sombrio, pesado, complexo e progressivo.

Van Halen - Unchained
Um dos riffs mais pesados do Eddie Van Halen. Adoro esse timbre. A música tem sido usada como abertura dos shows da nova tour do Van Halen. Imagine o estrondo.

Metallica - Battery
Uma introdução maravilhosa - preenchida por violões brilhantemente arranjados -, é atropelada por um verdadeiro camadas de guitarras amontoadas pelo brutamonte James Hetfield. Quem te viu, quem te vê, Metallica.

Megadeth - Holy Wars...
A melhor introdução do thrash metal. A "cola" das guitarras com as viradas de bateria é ultra precisa. Peso com groove.

Pantera - Mouth Of War
Incrível como esse som ainda mexe comigo. É uma cacetada.

Guns N' Roses - Welcome To The Jungle
"Sweet Child O' Mine" o escambal, o melhor riff do Guns é esse. Slash bebeu da fonte do Joe Perry e Ace Frehley direitinho. Hard rock com groove.

Black Label Society - Suffering Overdue
Pegue um riff do Billy Gibbons (o que já não é pouca coisa) e multiplique infinitamente sua potência. O resultado é essa pedrada. Adoro o timbre, a execução e os famigerados harmônicos.

Dr. Sin - Emotional Catastrophe
Aqui entre nós, por mais que eu adore a guitarra brasileira, o Brasil não é um grande produtor de riffs. Sérgio Dias, Pepeu Gomes, Frejat, Hélcio Aguirra e Andreas Kisser são um dos poucos que se dão bem nesta nobre arte. Todavia, o guitarrista que soou mais impactante para mim (e para grande parte da minha geração) foi o Edu Ardanuy.

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